A Austrália tem muitos encantos, conheço muitos brasileiros que se mudaram para lá e estão conseguindo um padrão de vida que dificilmente teriam no Brasil… Mas é um país que tem uns bichos estranhos… Por exemplo, o “demônio da Tasmânia”.
Não, não é o coadjuvante do Pernalonga em suas aventuras, mas o verdadeiro marsupial carnívoro, que é extremamente forte para seu porte. E para quem não sabe, a Ilha da Tasmânia é um estado da Austrália. As orelhas do bicho ficam vermelhas quando ele fica irritado devido ao grande fluxo sanguíneo. Esse é um ótimo aviso para você se mandar, porque sua mordida pode quebrar ossos.
Outro animal estranho é o peixe-pedra! Sim, isso mesmo!
É o peixe mais venenoso do mundo. Segundo os cientistas, a dor mais forte do planeta é causada por ele, que vive em águas rasas e pode ser confundido com pedras e corais – e pode ser pisado. Aí literalmente é onde mora o perigo, porque o peixe-pedra tem cerca de 13 espinhos venenosos alinhados na região dorsal. Quando uma pessoa pisa no peixe-pedra. é injetada uma grande quantidade de veneno que causa uma dor intensa e agonizante, e se o ferimento causado pelos espinhos do peixe for muito profundo, o veneno pode causar choque, delírios, paralisia e a morte de tecidos. O que se tem que fazer imediatamente é procurar ajuda médica!
Como se não bastassem esses e outros bichos estranhos, a Austrália ainda tem mais de 10 espécies de escorpiões e 150 de aranhas, algumas delas muito venenosas e cuja picada pode ser fatal para o ser humano. E um fato inusitado ocorreu no verão passado em Wagga Wagga, uma simpática cidade em New South Wales, no sudeste do país.
As fortes chuvas daquele ano causaram inundações e obrigaram muitos moradores a deixarem suas casas até que as águas recuassem. E o que se viu então foi uma cena incrível: os campos pareciam estar cobertos de neve!
O estranho era que não costuma nevar naquela região, e muito menos no verão! Na verdade, o que de longe parecia neve era um “campo de refugiados” das aranhas! O que aconteceu é que o véu branco que recobria a paisagem eram milhões de teias de aranha tecidas por aranhas-lobo que, fugindo da inundação, vieram se refugiar perto dos humanos.
Owen Seeman, especialista em aracnídeos do museu de Queensland, disse que aquilo foi um fenômeno curioso porque aquela espécie de aranha geralmente tem um comportamento solitário.
Ele e outros especialistas garantiram que as criaturas não ofereciam qualquer perigo à população, e estavam apenas tentando escapar das enchentes. Para onde olhasse, você enxergava aquele véu tênue cobrindo os campos, as plantas e as flores, cada véu habitado por milhares de minúsculas aranhas.
Assim que as águas baixaram, as aranhas voltaram para seu habitat natural, que é as margens dos rios. Para alívio da população!
Só na Austrália, mesmo…
Fontes:
Buzzfeed http://revistagalileu.globo.com http://www.viralnova.com
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