Um exercício de futurologia

O Brasil, em 2124…

por Barbara Carvalho, CNN, adaptação Júlio de Andrade Filho

Quem nunca ficou imaginando como será o nosso planeta daqui 100 anos? (se ele ainda existir até lá, é claro… afinal, “o lobo é o lobo do homem”. No final do artigo, eu comento sobre essa frase).

Bem, uma Inteligência Artificial topou esse exercício de futurologia quando um inscrito do canal AI Imaginary World, no YouTube, perguntou como seria a aparência dos países daqui cem anos. A página, que já conta com outras previsões feitas pela tecnologia, partiu para o desafio.

Egito, no futuro

À primeira vista, as imagens mostram cidades futurísticas cada vez mais verticalizadas, quase místicas, cheias de luzes LED ou similares, cúpulas de vidro, veículos voadores desconhecidos e arquiteturas que podem parecer impossíveis para a nossa atual tecnologia.

Estados Unidos

Enquanto alguns países experimentam um mix entre modernidade, eficiência e meio ambiente, com paisagens tecnológicas cercadas por lagos e florestas urbanas, outros quase não contam mais com o verde das matas. Se isso é um indicador sobre as tão difundidas emergências ambientais, como a mudança climática e o aquecimento global, somente o tempo, baseado nas atitudes presentes e futuras de cada um de seus habitantes, responderá.

França

Outra característica que salta aos olhos é a falta de habitações e comunidades de baixa renda, mesmo em economias menores, em guerra, assoladas pela fome e seca ou extremamente desiguais.

E como você viu lá em cima, o Brasil parece estar representado pela cidade do Rio de Janeiro, com incontáveis arranha-céus em meio à diversas formações rochosas. Não identifiquei o Pão de Açúcar…

As IA existentes são “alimentadas” com milhões de dados, e não foi possível descobrir quais foram exatamente os inputs relativos ao contexto geopolítico para que essa IA realizasse essas previsões.

Se elas estão certas ou não, quem viver, verá… 😁

Um dos vídeos da página do Youtube, mostrando a visão futurística da IA.

“O homem é o lobo do homem” é uma ideia tornada célebre pelo filósofo inglês Thomas Hobbes, que significa que o homem é o maior inimigo do próprio homem.

Esta afirmação é uma metáfora, que indica que o homem é capaz de grandes atrocidades e barbaridades contra elementos da sua própria espécie.

Segundo Hobbes, em um estado natural, embora alguns homens possam ser mais fortes ou mais inteligentes do que outros, nenhum se ergue tão acima dos demais de forma a estar livre do medo de que outro homem lhe possa fazer mal. Por isso, cada um de nós tem direito a tudo e, uma vez que todas as coisas são escassas, existe uma constante guerra de todos contra todos… (ele escreveu isso em 1651, e nunca esteve tão atual!)

No entanto, os homens têm um desejo de acabar com a guerra e, por isso, formam sociedades através de um contrato social.

Essa sociedade necessita de uma autoridade à qual todos os membros devem obedecer, de forma que a autoridade possa assegurar a paz interna e a defesa comum. Este soberano pode ser um monarca ou uma assembleia (que pode ser composta por todos, caso em que seria uma democracia), e deveria ser uma autoridade inquestionável.

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“Se você é capaz de sorrir quando tudo deu errado, é porque já descobriu em quem por a culpa.”

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