A Inteligência Artificial pode dominar o mundo

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Um laptop capaz de ganhar milhões no mercado financeiro, controlar arsenais bélicos e manipular a política desbanca em minutos o exterminador do futuro.

Com essa cena, o professor Stuart Armstrong, da Universidade de Oxford, abre o livro “Smarter Than Us” (Mais Inteligentes do Que Nós), em que explica como a inteligência artificial (IA) é diferente do que é difundido pela cultura pop.

Justamente por isso, ela seria muito mais ameaçadora do que imaginamos.

A IA é um risco “único” porque simula e supera o ser humano na sua principal vantagem sobre a natureza: a inteligência. Quando um computador domina uma atividade, nenhum ser humano conseguirá fazê-la melhor, diz o professor. Esses sistemas teriam capacidades de concentração, paciência, velocidade de processamento e memória muito superiores à nossa.

A combinação dessas características com habilidades econômicas ou sociais permitiria à inteligência artificial controlar o mundo, segundo ele. Um computador com habilidades sociais, por exemplo, poderia processar milhares de discursos políticos, estatísticas e referências culturais rapidamente, escolhendo qual o argumento mais convincente para fazer um eleitor votar em um candidato ou defender certa bandeira política.

(imagina um computador desses a serviço dos partidos políticos no Brasil? Nunca mais sairiam do poder, alternando seus candidatos infinitamente e… Não, espere, isso é ficção-científica, nunca aconteceria…)

Continuando, raciocínio semelhante vale para o mercado financeiro: uma sistema desses poderia cruzar informações sobre indicadores econômicos, decisões políticas e balanços de empresas de modo mais rápido e mais preciso.

Os defensores dessas tecnologias rebatem dizendo que esses problemas poderiam ser evitados por meio de uma programação ética, que fizesse a máquina sempre optar pela “escolha moral” – como salvar uma vida em vez de um carro. Algo que o autor Isaac Asimov preconizava em sua obra “Eu, Robô”. Mas, segundo Armstrong, é impossível fazê-lo tanto matematicamente quanto “filosoficamente”, porque as possibilidades de dilemas éticos são infinitas.

O físico Stephen Hawking já disse que “o desenvolvimento de uma inteligência artificial pode significar o fim da raça humana”.

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Mas, os especialistas em inteligência artificial (IA) são céticos quanto aos cenários catastróficos descritos no estudo resumido no quadro acima, elaborado pela Fundação Global Challenges, em parceria com o Instituto Futuro da Humanidade, da Universidade de Oxford, no Reino Unido.

Segundo eles,  ainda que exista um risco, as pesquisas ainda estão longe de produzir algo nos moldes narrados pelo estudo. Jogar xadrez, uma das habilidades mais avançadas de IA hoje, nem se compara à capacidade de cálculo e ao volume e diversidade de informações necessários para analisar o mercado financeiro.

E, mesmo que cheguemos a esse ponto, ainda poderemos controlar as máquinas porque nenhum sistema é à prova de invasões… Bem, quem afirma isso são esses professores…

De todo modo, acho importante a gente ficar ligado nisso… Afinal, quase sempre a realidade supera em muito a ficção.

Fonte: 

Folha de S. Paulo

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