Se você assistiu a série “Stranger Things” no NETFLIX, talvez goste de saber que boa parte da trama se inspira em um programa obscuro conduzido por cientistas do Governo dos EUA. Era o Projeto Montauk.

O Projeto Montauk teria sido uma série de projetos secretos do governo dos Estados Unidos realizados a partir de 1971 em Camp Hero ou Air Force Station em Montauk, Long Island, com a finalidade de desenvolver técnicas de guerra psicológica e investigações exóticas, incluindo a viagem no tempo, teletransporte e a viagem no hiperespaço. Nesse projeto, várias pessoas teriam sido usadas como cobaias.
A estação militar estava ali desde os anos 1950, mas ganhou vários níveis subterrâneos (claro, tinha que ser…) para abrigar o projeto. Conspirólogos sustentam que, apesar de funcionar numa área federal, o Montauk era financiado por um governo paralelo – talvez o misterioso MAJESTIC 12.
Lembrou de Arquivo X? Pois é…

A tese defendida pelos cientistas do projeto era que a mente humana emitia ondas magnéticas que eram decodificadas com maior facilidade pelos chamados sensitivos. A transmissão de ondas artificiais na mesma freqüência das “naturais” possibilitaria, em tese, que os receptores vissem e pensassem o que o emissor quisesse. O Montauk, em síntese, queria manipular idéias à distância.
Dizem que conseguiu…
Os relatos sobre esse projeto misterioso começaram a circular em meados dos anos 1980 e, de acordo com Dave Gonzales, do portal Thrillist, um cara chamado Preston B. Nichols teria participado do Projeto Montauk e escreveu uma série de livros sobre suas experiências.
Aparentemente, depois de se desligar do programa – não se sabe exatamente como -, Nichols conseguiu recuperar algumas lembranças que haviam sido suprimidas e deu várias entrevistas revelando o que acontecia nos laboratórios da base. Mais precisamente, Nichols dizia se lembrar de ter participado de uma série de experimentos chamados Montauk Chair — ou Cadeira Montauk, em tradução livre.

A Cadeira Montauk unia o cérebro humano a um computador. Sensitivos foram conectados ao aparelho e incentivados a projetar pensamentos. O que aconteceu foi surpreendente. Eles supostamente conseguiram materializar objetos sólidos a partir do nada. Ou quase isso. Os objetos pensados seriam feitos de orgônio – a bioenergia que, segundo o neuropsiquiatra Wilhelm Reich, é emitida por todas as formas de vida.
Conforme contou Nichols, um dos testes realizados era o The Seeing Eye (“O Olho que Tudo Vê” em tradução livre), durante o qual um sensitivo — um garoto identificado como Duncan Cameron Jr. — segurava uma mecha de cabelo ou um objeto qualquer pertencente a outra pessoa e, depois de se concentrar por alguns minutos, conseguia ver através dos olhos desse indivíduo, escutar tudo o que ele ouvia e até sentir as mesmas sensações.
Se você assistiu a série do NETFLIX.. Isso te lembra alguma coisa?

Aparentemente, o único limite para o poder da Cadeira Montauk era a imaginação do usuário. Relatos afirmam que prédios inteiros surgiram do nada quando imaginados pelo “pensador”.
Depois de produzir matéria do nada, os cientistas resolveram mexer com o tempo. Usando a Cadeira Montauk e outras invenções esquisitas (como uma antena chamada Orion Delta T), eles teriam conseguido, em 1981, abrir fendas no espaço-tempo. A partir daí, o Projeto Montauk se dedicou quase que exclusivamente à exploração do passado e do futuro.
Nichols revelou que, em uma das ocasiões, o tal menino teria libertado no mundo físico um monstro que se encontrava em seu subconsciente. Os transmissores conectados a Duncan apontaram que se tratava de uma criatura de aparência animalesca, enorme, malvada e faminta, e esse ser teria provocado a destruição da base até ser capturado. E teria sido isso que colocou fim ao projeto.
(não consegui descobrir mais relatos desse monstro e nem saber como ele foi capturado… mas, claro, é tudo ultrassecreto, então…)

Origens
Os rumores apontam que o Projeto Montauk seria um desdobramento de outro programa supersecreto e sobre o qual já falei. Aqui está o link para o meu post.
Você pode conferir todos os detalhes, mas vou resumir: o chamado Projeto Filadélfia consistia em uma série de testes realizados pela Marinha dos EUA na década de 1940 e tinha como objetivo aplicar a teoria do Campo Unificado de Albert Einstein. O resultado teria sido o teletransporte de um navio de guerra — chamado USS Eldridge — da Filadélfia até a Virgínia com todos os tripulantes a bordo.

O USS Eldridge
Então, Duncan, o tal médium-mirim, seria um dos tripulantes do USS Eldridge e teria viajado no tempo, dos anos 1940 até os anos 1980, durante a desmaterialização do navio de guerra — e incorporado no Projeto Montauk no corpo de um menino.
De acordo com o “delator” do projeto, diversas crianças teriam participado dos experimentos, e algumas chegaram a ser enviadas a pontos desconhecidos do espaço-tempo através de um portal. Após vários anos de experimentos, os envolvidos no projeto desenvolveram a capacidade de viajar em relativa segurança no tempo e a outros lugares no espaço, como… a Marte, por exemplo!
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Voltando ao seriado, antes de ele entrar em produção, seu nome não era Stranger Things, mas sim Montauk — em referência ao projeto supersecreto conduzido pelos militares norte-americanos. Além disso, em vez de a história se desenrolar na cidadezinha (fictícia) de Hawkins, em Indiana, a trama acontecia em Long Island, localização das bases em que os experimentos secretos teriam sido conduzidos.
Haja imaginação, não é? Ou Coisas Estranhas aconteceram mesmo por lá?
Fontes:
Wikipedia
thoth3126.com.br
megacurioso.com.br
averdadeoculta1.blogspot.com
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