Cientistas reconstroem rosto de mulher enterrada com cadeado e foice

O corpo dela faz parte de dezenas de ossadas localizadas em uma região que ficou conhecida, no século 17, pelos habitantes enterrarem pessoas que identificavam como “vampiros”. Tanto que ela foi encontrada com um cadeado no pé e uma foice de ferro no pescoço.


Acreditava-se então que foices, cadeados e certos tipos de madeira tinham propriedades mágicas e poderiam servir como proteção contra vampiros. O medo era que ela conseguisse voltar dos mortos.
Algumas culturas do leste europeu temiam que certas pessoas, após a morte, poderiam retornar como vampiros, ameaçando os vivos ao espalhar doenças ou alimentar-se de seu sangue. Essas essas crenças estavam frequentemente ligadas a pessoas que morreram em circunstâncias incomuns ou suspeitas, como suicídios, ou indivíduos que se acreditava terem sido possuídos por espíritos malévolos.
A saúde da “vampira” Zosia e a criação de sua imagem

- Análises realizadas no crânio de Zosia indicam que ela provavelmente sofria de condições de saúde que poderiam incluir desmaios, dores de cabeça intensas e até problemas de saúde mental.
- Isso levanta a hipótese de que suas condições poderiam ter sido vistas como sinais de possessão ou maldição, fortalecendo as superstições em torno de sua morte e enterro.
- A reconstrução facial foi conduzida pelo arqueólogo sueco Oscar Nilsson e sua equipe, utilizando uma réplica em 3D do crânio para modelar o rosto de Zosia.
- Por meio da aplicação de argila sobre essa réplica, Nilsson construiu camadas de músculos e pele, utilizando a estrutura óssea para guiar a espessura e a profundidade de cada traço facial.
- Com base nesses dados, acredita-se que Zosia teria entre 18 e 20 anos no momento de sua morte.

Fonte: Reuters


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