Apelidos carinhosos (ou nem tanto assim) que os carros receberam no Brasil

Além de clássicos como o Ford T e o Fusca, lista traz ainda modelos como o Fiat 500 e o Volkswagen Golf

Alcunha, cognome, denominação, epíteto, qualificativo, apodo, nick, crisma, antonomásia. São vários os sinônimos para indicar um ato que quase todo mundo já fez, faz ou fará um dia. O de apelidar. Não se sabe ao certo quando essa prática começou, mas é provável que ela tenha iniciado para atingir especialmente pessoas. Mas o brasileiro é criativo e o ato se tornou comum no meio automotivo.

O fato é que, historicamente, alguns carros no Brasil acabaram ganhando cognomes engraçados e inusitados. Eles ficaram tão populares que acompanharam os respectivos veículos por anos. Relembre algumas dessas alcunhas, e divirta-se:

Ford Model T (Bigode)

O Ford T foi um automóvel produzido entre 1908 a 1927 que revolucionou a indústria automobilística. Além da notoriedade, o vigésimo projeto da montadora norte-americana ficou conhecido como “Ford bigode”. Tudo porque ainda não trazia um acelerador com sistema convencional de pedal, mas por uma alavanca junto ao volante que formava par com outra para ajustar o avanço de ignição. As duas peças opostas lembravam a figura de um bigode.

Fiat 500 (Pulga)

Outro que não escapou incólume foi o Fiat 500. Por causa do tamanho diminuto o compacto recebeu o cognome de “Pulga”.

Volkswagen Fusca (Baratinha, Bolinha, Fafá e Fuscão)

No Brasil, um dos casos mais icônicos é o do Volkswagen Fusca, que também foi batizado com não apenas um, mas alguns apelidos afáveis. Entre os substantivos próprios estão: “Baratinha”, “Bolinha”, “Fafá” (em alusão à forma física da cantora Fafá de Belém) e “Fuscão”.

 

Ford EcoSport (Nhecosport)

O Ford EcoSport de primeira geração foi um utilitário esportivo muito bem aceito no Brasil. Porém, mais do que o destaque nas vendas, o SUV trouxe consigo o apelido de “Nhecosport” devido aos rangidos provenientes da carroceria.

Fiat uno (Botinha ortopédica)

Também teve outro popular que caiu na boca do povo foi o Fiat Uno. O formato quadradinho e parecido com uma bota originou um nome inusitado, para dizer o mínimo: “Botinha ortopédica”.

Escort XR-3 amarelo (X-Egg 3)

Um dos apelidos mais engraçados é o do velho Escort XR-3 amarelo (a cor é importante). A tonalidade amarelada era alusiva à cor da gema do ovo, para alguns maldosos de plantão. Além disso, a pronúncia “XR”, lembrava muito a da palavra “x-egg”. Bingo! A criatividade entrou em cena para batizá-lo de “Escort X-Egg 3”.

Chevrolet Spin (Capivara)

Outro integrante do reino animal lembrado no mundo automotivo foi a “Capivara”. O batismo foi dado à Chevrolet Spin, quase que naturalmente. A dianteira pronunciada e arredondada com os olhos (faróis) esticados.

Chevrolet Montana (Monstrana)

A picape Chevrolet Montana tinha design acertado. Mas, em outubro de 2010, quando foi renovada e ganhou o visual do Chevrolet Ágile ficou com o visual questionável. Por esse motivo, o consumidor não perdoou e passou a chamá-la de “Monstrana”.

Toyota Corolla (Vovorolla)

Diferente do que acontece em outros mercados, no Brasil o Toyota Corolla é visto como um modelo para pessoas mais velhas. Não por acaso, o sedã médio assumiu a fama de “Vovorolla”

Chevrolet Ágile (Frágile)

O Chevrolet Ágile foi lançado em 2009. Quando chegou, o visual do hatch dividia opiniões. Até aí tudo bem. O problema é que o carro era construído sobre a plataforma do antigo Corsa, ainda de 1994. Não deu outra. Logo, ficou conhecido como “Frágile”.

Volkswagen Kombi (Pão Pullman)

A descontinuada Volkswagen Kombi, que ficou em linha por mais de 50 anos, herdou o apelido de “Pão de forma” ou “Pão Pullman” por causa de sua silhueta.

Volkswagen Golf (Sapão)

Nem o Volkswagen Golf escapou do julgamento popular. A segunda geração do médio foi lançada na Europa em agosto de 1997 e chegou ao Brasil em 1998. Logo depois de desembarcar por aqui passou a ser chamado de “Sapão” por causa do formato baixo arredondado. Devido às formas também curvilíneas, a última geração do antigo Ford Escort também já havia recebido o mesmo apelido.

Hyundai Veloster (Lentoster)

A Hyundai apresentou o Veloster no Brasil, em 2011, como um carro esportivo que fazia jus ao seu nome. Mas, pouco tempo depois a decepção dos números de aceleração lhe trouxeram rapidamente um apelido maldoso (merecido?) de “Lentoster”.

Volkswagen 1600 (Zé do caixão)

Um carro que homenageou uma figura pública brasileira foi o Volkswagen 1600. Seu design com linhas retas com maçanetas que se assemelhavam às de um caixão lhe renderem o apelido de “Zé do Caixão” (personagem do cinema nacional criado por José Mojica Marins).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte:

autoesporte.globo.com

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