Carimbando e selando os pequenos, as famílias economizavam um montão em passagens
Começou por uma questão prática. Até 1913, os correios dos EUA só mandavam cartas com um limite de 2 libras (907 g). Então, foi criado o serviço de encomendas postais, permitindo mandar pacotes de até 11 libras (4,98 kg).
Os pais de um bebê chamado James Beagle, de 8 meses, fizeram as contas e mediram seu rebento – pesava 10 libras. E decidiram mandá-lo para passar um tempo com a avó através da agência dos correios – que não teve remédio a não ser carimbar e enviar, porque não havia regra que dizia que as 11 libras não podiam ser de gente…
Preço em conta
A história não é tão chocante assim quanto parece. As crianças não eram jogadas em sacos, junto com outras encomendas, e trancadas nos vagões de carga dos trens. Simplesmente acompanhavam os funcionários do correio pelo caminho. Muitos desses eram conhecidos pelas famílias, daí vinha a confiança dos pais em entregar os filhos de olhos fechados. As fotos mais acima, com os bebês dentro das sacolas dos carteiros, foram apenas poses humorísticas.
No ano seguinte, os correios decretaram que era ilegal mandar crianças. Ainda assim, com a ajuda de funcionários coniventes, os “pacotinhos” continuaram a ser enviados até 1920, quando mandar humanos por correios se tornou um crime federal nos EUA…
Fonte:
Aventuras na História
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