Estamos vivendo neste momento as Olimpíadas do Rio de Janeiro, e as imagens da cidade moderna e vibrante estão estampadas pelo mundo inteiro. São mais de 6 milhões de habitantes recebendo outro milhão e meio de visitantes.
Mas houve um tempo, há um século, em que o Rio era a capital federal e tinha menos de 1/6 dessa população. Aquela cidade idílica, de ruas apertadas e sujas, passava por muitas mudanças urbanas e sociais que acabaram moldando seu futuro. No começo do século 20, o Rio ostentava “modernas” ruas e praças “civilizadamente” mais largas, arborizadas e de arquitetura refinada nos moldes europeus.
Uma exposição, realizada há algum tempo em São Paulo, reuniu fotos e postais desse Rio antigo, feitas por fotógrafos que trabalharam por lá até a década de 1930, inclusive vendendo os primeiros postais da cidade para os turistas da época.
Veja algumas delas:


A importância das imagens é que elas realmente documentam o processo de urbanização e modernização do Rio.
Algumas fotos mostram como a cidade expandia para o sul, até Ipanema e, mais tarde, para a Barra da Tijuca.


A foto acima foi tirada no morro do Pão de Açúcar, em uma época em que a estátua do Cristo, no Corcovado, ainda não havia sido inaugurada.
A urbanização transformou as feições da cidade de forma muitas vezes brutal. Muitos prédios já não existem mais, como o Palácio Monroe.
Os fotógrafos exploravam a iluminação urbana elétrica, em seus primórdios, o que foi outro reflexo do processo de modernização do Brasil. Acima, a Praia do Flamengo.


Essas fotos trazem um pouco da visão romântica, de um Rio idílico, que estava condenado a não sobreviver…
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