O famoso plástico bolha, que é capaz de proteger um produto dentro de uma embalagem que está sendo transportada, também costuma servir como um passatempo gratificante para as horas vagas. Porém, antes de ele ficar famoso no ramo da logística e da diversão, na verdade foi apenas um experimento de decoração que deu errado.
De acordo com Joey Green, um dos autores do livro “The Bubble Wrap Book” (“O livro do plástico bolha”, em tradução livre), o material foi criado originalmente em 1957, após uma tentativa errada dos inventores Alfred Fielding e Marc Chavannes em fazer um papel de parede texturizado.
A história conta que os inventores usaram duas cortinas de chuveiro pressionadas uma à outra para criar o tal papel texturizado. No entanto, eles tentaram desenvolver uma máquina que produzisse um papel de parede de plástico utilizando um suporte de papel, mas, ao invés disso, as folhas que saíram da máquina produziram um plástico cheio de bolhas de ar.
Segundo uma porta-voz da empresa Sealed Air, fabricante desses plásticos bolha, “os inventores não admitiram a derrota e descobriram uma maneira de transformar a criação em um novo segmento industrial: a criação de embalagens ‘almofadadas’ que protegeriam diversos tipos de produtos”.
Segundo a lenda, Chavannes estava em um avião no aeroporto de Newark (Nova Jersey, noroeste dos Estados Unidos) quando teve seu momento “Eureka”: ao observar a forma como as nuvens pareciam amortecer o avião, “teve a ideia de substituir os velhos papéis de embalagem e os papéis de jornal na hora de proteger objetos frágeis”.
Logo, os criadores melhoraram o produto até obter o plástico bolha que se conhece hoje em dia, com suas bolhas de ar tão apertadas que fazem barulho ao serem pressionadas.
Mas jamais imaginaram que esse novo conceito de papel de embalagem pudesse se converter em um fenômeno cultural, com milhares de crianças, jovens e adultos explodindo suas bolhinhas por gerações!
Deixe um comentário