Skynet na área…
Quem assistiu algum dos filmes da série “Exterminador do Futuro” vai entender o que significa esta imagem. Mas, para quem nunca viu, explico: na série de filmes, a Skynet é uma inteligência artificial altamente avançada criada no fim do século XX. Ela opera principalmente por meio de robótica avançada e sistemas de computador. Assim que se tornou autoconsciente, ela enxergou a humanidade como uma ameaça à sua existência e decidiu acionar o holocausto nuclear conhecido como “Dia do Julgamento” e enviar um exército de Exterminadores contra a humanidade.
E quem acabou nos salvando foi o Schwarzenegger em seu papel mais famoso no cinema, como um Exterminador que se volta contra seus criadores e detona os demais robôs.
Bem, tudo isso é ficção, certo? Uma inteligência artificial se reproduzindo, máquinas criando outras máquinas… Com o risco dessas máquinas se rebelarem contra nós, humanos, e considerando que somos dispensáveis porque os robôs são autossuficientes…
Será mesmo que é ficção?
Pesquisadores da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, fizeram um “robô-mãe” que deixaria o Terminator orgulhoso. A máquina é capaz de fabricar “robôs-filhos”, avaliá-los baseado na performance de suas tarefas e, a partir daí, melhorar as próximas gerações. Ou seja, sem qualquer intervenção humana, o “robô-mãe” cria um processo evolutivo de seus descendentes.
Esse “reprodutor de máquinas” construiu e testou dez gerações de “robôs-filhos” – que, na verdade, são pequenos cubos com um motor interno – em cinco experimentos. Para desenhar e construir cada robozinho, a mãe levou cerca de dez minutos.

Cada robô-filho tinha a tarefa de viajar a maior distância possível em um certo período de tempo. Para se ter uma ideia de como o processo evolutivo funcionou, os últimos robozinhos terminavam a tarefa duas vezes mais rápido que seus “irmãos” da primeira geração.
É claro que existe uma diferença enorme com a evolução biológica. Principalmente pelo fato de que o robô-filho nunca poderá se tornar um robô-mãe. Mesmo assim, a pesquisa mostrou que uma máquina consegue, sozinha, melhorar a construção de outras. Detalhe: percebendo, inclusive, nuances que uma análise humana deixaria de lado.
Estaríamos caminhando para uma Skynet do mundo real?
Se lá… Mas espero que nunca chegue o dia de a gente ter que dizer “Hasta la vista, baby”…
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