Estou traduzindo um livro que se passa na 1ª Guerra Mundial, e por causa dele descobri um fato que eu ignorava: a quantidade e a variedade das espécies de animais que o homem “convocou” para a guerra.
Claro, eu sabia que os seres humanos usam animais nas batalhas desde que o homem é homem. Os exércitos tinham enormes contingentes de soldados montados em cavalos, camelos, elefantes… Mas a 1ª Guerra Mundial foi um ponto de mudança. Eles não usaram apenas cavalos (estima-se que quatro milhões deles morreram no período), mas também cães e até elefantes!
Foi a partir desse conflito que o homem passou a contar com uma capacidade de destruição desconhecida até então, com máquinas de guerra pesadas como os tanques e os carros blindados, e de máquinas de destruição que vinham até pelo ar! Mas não dispensaram os animais, porque dizia-se que todos os recursos deviam ser utilizados na “Guerra que iria acabar com todas as Guerras’, expressão cunhada pelo escritor H. G. Wells (comento sobre o escritor neste post).
Ainda eram frequentes os ataques das cavalarias, mesmo contra as recém-inventadas metralhadoras. O resultado eram valas cheias dos corpos dos animais.
Para o transporte de equipamentos e materiais, os militares usaram tudo o que puderam encontrar: elefantes…
Renas…
E cães.
Os cães, aliás, eram treinados para diversas outras funções: como enfermeiros, levando medicamentos; como mensageiros, distribuindo instruções dos comandantes de uma trincheira a outra em meio ao tiroteio, ou ainda ajudando os próprios soldados, transportando munição e protegidos dos gases tóxicos – que foram usados pela primeira vez nesse conflito.
E todos conhecem o papel importante desempenhados pelos pombos-correio, numa época em que as comunicações eram precárias.
A estupidez da guerra fazia com que os soldados procurassem alguma forma de deixar aqueles momentos mais toleráveis, e os animais ajudavam também nisso.
E a perda de seu companheiro fiel era muito lamentada…
Quem é o animal irracional, mesmo?
Fonte: http://www.mdig.com.br
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