O Dinheiro e suas histórias

Você já imaginou como seria a nossa vida sem dinheiro?

Atualmente, acho que ninguém consegue nem pensar nessa possibilidade, mas houve tempo em que o dinheiro não existia – enquanto moeda como conhecemos hoje. Tudo era na base de troca.

Você deve ter ouvido falar disso… O escambo.

Era uma troca de mercadoria por mercadoria, e funcionava mais ou menos assim: eu tenho carne sobrando, e você tem milho sobrando. Preciso do milho e você quer carne, então a gente trocava um pelo outro. O problema é que nem sempre a coisa funcionava sem problemas, porque às vezes era complicado estabelecer o real valor de cada coisa. Tal obstáculo levou cada civilização a encontrar uma maneira de dar valor às mercadorias baseado em algum elemento que tinha um significado importante para aquele povo. Surgiram então as moedas de troca ou moedas-mercadorias…

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Alguns tipos de mercadoria, como as cabeças de gado ou peças de metais preciosos – por serem mais escassas e, por isso mesmo, mais procuradas – passaram a ter mais valor que outras. A mesma coisa com o sal. Ele não era tão comum como atualmente, e servia antigamente principalmente para conservar os alimentos. Então, tornou-se um valioso instrumento de troca. Foi inclusive usado para pagar os soldados romanos, daí a origem da palavra “salário”!

Com o passar dos séculos, as pessoas perceberam que era complicado usar mercadorias perecíveis nas suas transações. O valor oscilava muito e não dava para acumular riquezas. Por exemplo, se eu trocasse lenha por peixe, acabaria comendo toda a minha fortuna – ou, se não, minha casa ficaria fedendo peixe se demorasse pra… Hã… Gastar esse “dinheiro”… Foi aí que o metal entrou na história. Ele podia ser manipulado e transformado em moedas, o que era mais fácil de ser transportado em vez de barras.

As primeiras moedas, cunhadas em ouro e prata, surgiram na Lídia (atual Turquia), no século VII a.C. Eram parecidas com as que conhecemos hoje, com peso e valor definidos e com a impressão de algum símbolo oficial para atestar a sua origem.  A primeira figura histórica a ter sua imagem registrada numa moeda foi Alexandre, o Grande, da Macedônia, por volta do ano 330 a.C.

O papel-moeda surgiu bem depois, quando as pessoas começaram a guardar seus bens de valor naquilo que mais tarde se convencionou chamar de “banco”, ganhando de volta um recibo daquilo que fora guardado.  Com o tempo, esses recibos passaram a circular de mão em mão, sendo utilizados como forma de pagamento. Foi assim que surgiu a “moeda de papel”.

 

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