Ahhhh… O intrigante cheiro da História!
Os arqueólogos que estão escavando uma antiga cidade medieval na Dinamarca fizeram recentemente uma descoberta de merda, literalmente! Eles desenterraram alguns barris cheios de cocô ancestral, e estimaram que essa cocozeira tem mais de 700 anos! Segundo os estudiosos, a maneira como essas latrinas foram enterradas foi o que manteve as fezes em “excelentes condições”, ou seja, a catinga continua intacta!
Isso significa que, mesmo depois de 700 anos, o número 2 continua empesteando a área. E esse cocô velho será estudado… Argh!… Para determinar o que as pessoas comiam na Idade Média. “Os resultados preliminares da análise mostram que framboesas eram muito populares na região, em 1300. Os conteúdos contêm pequenos pedaços de musgo, couro e tecido, que foram usados como papel higiênico”, afirmou a arqueóloga Maria Elisabeth Lauridsen ao Discovery. Isso mesmo, fazer uma arte barroca não era para os fracos, não! Você, viking, teria que se limpar usando musgo ou um pedaço de couro!
A gente pode pensar que, pelo fato de não existir água corrente na Idade Média, as cidades eram mais fedidas do que as cidades modernas. Isso era verdade em parte. Se você morasse no campo – como a grande maioria da população da época – as coisas não eram muito diferentes em termos de cheiro do que agora, no século XXI. Se o rebanho fosse grande e o vento mudasse de direção de repente, aí sim a coisa ficava preta depressa. Mas hoje em dia, nesse aspecto, pouca coisa mudou!
Quanto ao fato de não haver água corrente, bem… É por essa razão que as latrinas ficavam fora de casa. As pessoas eram espertas o suficiente para não defecar onde dormiam e comiam… O único problema é que, se você tivesse dor de barriga no meio da noite em pleno inverno, teria que cruzar o quintal coberto de neve para mandar o elevador pro térreo.
Isso era no campo. Agora, o cheiro nas cidades devia ser asqueroso, de fato… Imagine a situação de um monte de pessoas andando em ruas apertadas em cidades onde o saneamento básico consistia em jogar o conteúdo de seus urinóis para fora das janelas.
No inverno, ou quando chovia, até que dava para contornar a situação. Mas, no verão, a coisa pegava… Por isso a nobreza mantinha suas propriedades rurais, para onde fugiam nos períodos mais quentes. A situação chegou a tal ponto que grandes cidades, como Londres e Paris, acabaram construindo redes de esgoto subterrâneos, que levavam os dejetos para os rios (foi aí que tudo começou, em termos de poluição das águas…).
Provavelmente, aquela cidade na Dinamarca não tinha nenhum rio próximo, por isso seus habitantes enterraram os barris – assim como a gente faz hoje nos lixões das cidades.
Falando nos barris, ficou curioso para saber como era o cheiro das fezes de antigamente? Eles organizam excursões para o local das escavações duas vezes por semana, para você ir lá e dar uma fungada no barril… E sentir o intrigante cheiro da História!
Fontes;
http://www.huffingtonpost.com/
https://www.pop.com.br
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