(continuação do post anterior)
PERNAMBUCO : Do Tupi, para’nã = a rio caudaloso, e pu’ka, gerúndio de pug, rebentar, estourar. Relativo à entrada formado pela junção dos rios Beberibe e Capibaribe. Numa tradução literal, essa junção seria “mar furado ou mar estourado”.
PIAUÍ : Do Tupi, pi’au, piau é nome genérico de vários peixes nordestinos. Piauí é o rio dos piaus. Há quem diga ainda que pi’au quer dizer “peixe grande”.
RIO DE JANEIRO: O nome deve-se a um equívoco, segundo o que dizem alguns estudiosos. Martim Afonso de Souza descobriu a enseada a 1º de janeiro de 1532 e o confundiu com um grande rio. Outros estudiosos acrescentam que, como em janeiro os rios da Europa estão em “ cheia”, por conta de chuvas intensas em fins de dezembro, daí o nome de Rio de Janeiro.
RIO GRANDE DO NORTE : Derivado do rio Potengi, em oposição a algum rio pequeno próximo. Ou ao estado do Rio Grande do Sul. Mais um caso em que não há registro fidedigno.
RIO GRANDE DO SUL : O nome se origina do canal que liga a lagoa dos Patos ao oceano.
RONDÔNIA : Nome dado em 1945 em homenagem ao marechal Cândido da Silva Rondon, grande sertanista brasileiro.
RORAIMA: No idioma indígena Ianomami , significa verde, + imã, que quer dizer serra , monte . Serra Verde.
SANTA CATARINA: Nome dado pelo bandeirante Francisco Dias Velho a uma igreja construída no local sob a invocação daquela santa.
SÃO PAULO: Denominação da capela construída ali pelos jesuítas, em 1554, e inaugurada a 25 de janeiro, dia da conversão do santo.
SERGIPE: Do tupi, si’riü pe = “no rio dos siris”.
TOCANTINS: Nome de tribo indígena que habitou as margens do rio. Do tupi: tu’kã tim: “bico, nariz ou cabeça de tucano”.
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