Metrô em Dubai

Originalmente uma aldeia de pescadores e coletores de pérolas existentes há séculos na baía da Dubai, a cidade moderna data da década de 1830, quando a tribo Bani Yas, da família dos Al-Maktoum ali se instalou e recusou obediência a Abu Dhabi. Os xeiques seguintes estimularam os contatos com os estrangeiros, especialmente britânicos, enquanto Dubai tornava-se um porto de escala.

 A atual Dubai, entrecortada por amplas avenidas, é um dos sete emirados árabes reunidos desde 1971, dois anos após a descoberta de petróleo na região. Um emirado é um Estado governado por um emir, título dos soberanos muçulmanos. Ao contrário dos demais emirados, a economia de Dubai não se baseia primordialmente na exploração do petróleo. Apenas 7% da renda do emirado é obtida dessa fonte. A maior parte dos recursos provêm da Zona Franca Jebel Ali, onde se localiza o porto de Dubai (o 13° mais movimentado do mundo) e empresas multinacionais que gozam de vantajosas isenções comerciais e fiscais. As atividades relacionadas ao turismo também têm aumentado sua participação na economia. Os dados mais atualizados dizem que um terço das gruas do mundo estão em Dubai.

Pode-se afirmar que Dubai é o paraíso dos arquitetos, porque não falta dinheiro para projetos arrojados. Como o do Burj Al Arab, um dos edifícios contemporâneos mais prontamente reconhecíveis do mundo; esse hotel maravilhoso em forma de vela ao vento se ergue na costa ao sul de Dubai, sendo seu marco mais emblemático. O mesmo arrojo e luxo pode ser encontrado no metrô de Dubai, que começou a operar em 2009.

Os horários e trajetos dos trens são controlados diretamente de um centro de operações administrado pela Mitsubishi japonesa. Não há operadores dentro dos vagões, apenas funcionários que circulam para ajudar os passageiros em caso de emergência.

No total são 47 estações, sendo nove subterrâneas. A média de distância entre as estações é de 1,5 km. Todas elas são temáticas. São 12 estações que remetem a terra, 13 que lembram a água, 11 inspiradas no ar e outras 11 no fogo.

Os vagões também têm sua elegância e há classes especiais em vários deles. Em um dos carros, há um setor ouro, que é o mais VIP. Em outro trem, há um setor exclusivo para mulheres e crianças. Em três vagões, há também a classe prata, um ‘nível’ abaixo da ouro no quesito luxo.

 

Isso é Dubai.

Dizem que a nova moda entre os multimilionários, para quem iates e Bugattis são coisas do passado, é escolher, a preços  entre R$ 20 milhões a R$ 133 milhões, 14 modelos de luxo de minissubmarinos construídos nos Emirados, com um alcance de aproximadamente 5.500 km.


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