Precisa traduzir um livro do inglês?
Olha, eu sou tradutor e gosto muito de fazer traduções. Já fiz biografias, eróticos, ficção-científica, romances…
Gosto de traduzir, em primeiro lugar, porque adoro pesquisar. Como não sou um tradutor especializado em um tema específico, traduzo sobre diversos assuntos e, por isso, preciso entender o que está escrito em inglês. Para isso, vou pesquisar… só assim será possível passar para o português a mensagem do autor.
Por exemplo, há pouco trabalhei em um livro (muito bom, por sinal) onde apareciam menções a “redes neurais artificiais”. Fui ver do que se tratava exatamente, e descobri que, apesar do Deep Learning estar em alta nos dias atuais, elas já existem há muitos anos. Já se falava disso em 1943, sendo que as ideias foram implementadas em um circuito elétrico, pois não existiam computadores na época.
Por volta de 1950, após a Segunda Guerra Mundial, foi quando aconteceu a primeira simulação de uma rede neural em um computador, que era o bisavô dos atuais…
Um segundo motivo é que essa atividade é desafiadora. Cada novo livro, cada texto, representa um novo desafio. E um novo aprendizado!
Já fiz traduções de obras que exigiram muitas pesquisas sobre o Rei Arthur, Tutancâmon, o bombardeio de Tóquio na Segunda Guerra Mundial, a história do mitológico refrigerante peruano Inka Cola, Wall Street, Ulisses, Síndrome de Asperger e o uso da panela wok, só para citar uns poucos assuntos.
Para um trabalho com qualidade, você precisa estudar para fazer a melhor tradução possível, e acaba aprendendo coisas que nem imaginava. Isso é bem legal.
Eu não me imagino fazendo algo que seja igual todo dia. Como Chaplin em “Tempos Modernos”. Por isso, também, eu crio roteiros de histórias em quadrinhos. Cada novo roteiro é um novo desafio. É também mais aprendizado…
Falando ainda em traduções, sabe que a gente cansa de ouvir: “Ah, é só traduzir! O Google também faz, precisa demorar tanto?”
Bem, acho melhor deixar isso para outra conversa…

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